Supervisão Clínico-institucional

Supervisão Clínico-institucional a profissionais que atuam na área de saúde:

Psicólogos, Psiquiatras, Enfermeiros Acompanhantes Terapêuticos, Fisioterapeutas, Nutricionistas, Cuidadores).

 O processo de supervisão a profissionais de saúde se desdobra a partir de duas linhas que apreendi como constitutivas da supervisão exercendo a função de supervisora clínico-institucional no consultório e na Rede de Atenção de Psicossocial do Rio de Janeiro ao longo vinte anos.

A primeira delas diz respeito é a discussão dos casos clínicos

Tem sido um dos desafios dos profissionais de saúde de acompanhar pacientes que experimentam grave sofrimento psíquico. Isso implica em mapear quais vetores compõem as subjetividades daqueles que acolhemos no exercício da clínica.

  • Quais territórios existenciais habitam? De que modo?
  • Como se relacionam consigo mesmos? Com seus familiares? Com a vizinhança? Com a comunidade?
  • Em quais encontros se vitalizam e em quais se destroem?
  • Com quais redes de apoio psicossocial podem efetivamente contar?
  • Cabe interrogar: como sofrem? Como passam ao ato? Quem são aqueles retornam com frequência em crise às emergências psiquiátricas, como e por quê?

A discussão do caso clínico traz à tona a constituição de seu processo de produção.

O que estamos definindo como processo de produção é uma multiplicidade de vetores e intensidades, como os afetos, as sensibilidades artísticas, os movimentos sociais que atravessam as formas individuais e as formas sociais provocando a sua desestabilização e a criação de novas composições.

Quando discuto um caso clínico, coloco-me em posição de estranhamento, de interrogação, de deslocamento, de desvio daquilo que poderia ser aceito como condição natural, ou como uma regra, para fazer emergir as condições de produção da realidade, ou seja, do caso em questão.

Dessa maneira quando discuto um caso clínico, o apreendemos na sua relação com o clínico, com a família, com trabalho, com os amigos, com o amor, com o poder, com a economia, com a cidade, ou seja, com o mundo que o constitui.

A primeira delas diz respeito é a discussão dos casos clínicos

Tem sido um dos desafios dos profissionais de saúde de acompanhar pacientes que experimentam grave sofrimento psíquico. Isso implica em mapear quais vetores compõem as subjetividades daqueles que acolhemos no exercício da clínica. Quais territórios existenciais habitam? De que modo? Como se relacionam consigo mesmos? Com seus familiares? Com a vizinhança? Com a comunidade? Em quais encontros se vitalizam e em quais se destroem? Com quais redes de apoio psicossocial podem efetivamente contar? Cabe interrogar: Como sofrem? Como passam ao ato? Quais são aqueles retonam com frequência em crise às emergências psiquiátricas, Como e Porque que?

A discussão do caso clínico traz à tona a constituição de seu processo de produção. O que estamos definindo como processo de produção é uma multiplicidade de vetores e intensidades, como os afetos, as sensibilidades artísticas, os movimentos sociais que atravessam as formas individuais e as formas sociais provocando a sua desestabilização e a criação de novas composições.  Quero dizer quando discuto um caso clínico, Coloco-me em posição de estranhamento, de interrogação, de deslocamento, de desvio daquilo que poderia ser aceito como condição natural, ou como uma regra, para fazer emergir as condições de produção da realidade, ou seja, do caso em questão.

Dessa maneira quando discuto um caso clínico, o apreendemos na sua relação com o clínico, com a família, com trabalho, com os amigos, com o amor, com o poder, com a economia, com a cidade, ou seja, com o mundo que o constitui.

A segunda linha discussão e análise permanente estratégias em curso

Apostar na supervisão como um dispositivo de discussão dos impasses e dificuldades experimentados no acompanhamento de casos clínicos vistos como de difícil manejo tem o duplo desafio de, por um lado, discutir os impasses, os desafios experimentados pelos profissionais de saúde e, por outro, de por em análise o funcionamento da própria clínica como “caso” a ser também cuidado.

Cabe por em análise o que os profissionais sentem? Como são afetados por cada caso? Quais são suas dúvidas, suas angustias? Seus medos? Suas incertezas? Seus estranhamentos, Quais são apostas clínicas?

É imprescindível uma escuta minuciosa dessas questões para construir estratégias clínicas que aumentem a potência da vida.

Além disso, sabemos que quando os profissionais não colocam em análise suas implicações, ou seja: o que sentem, o que pesam e como agem no manejo dos casos que acolhem correm o risco de construírem estratégias frágeis que produzem pouca ou quase nenhuma transformação na vida daqueles que experimentam grave sofrimento psíquico.

A discussão dos casos, concomitante a análise permanente das estratégias clínicas dizem respeito a nossa aposta ética para aumentar a potencia da vida e da própria clínica.